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Anteontem Demi Lovato teve seu novo álbum totalmente liberado por streaming. Em uma ótima troca de favores, os fãs puderam escutar o novo material praticamente uma semana antes do lançamento.
DEMI vem com a proposta de mostrar a verdadeira Demi Lovato. Assim, limpa, sem estar coberta por nada. Proposta demonstrada muito bem na capa do álbum. Mas só na capa. Esse trabalho não é autoral ao ponto de ser "palpável". Em suas treze canções, muitas delas poderiam ser de várias outras cantoras. Isso não deve ser aplaudido.
Tudo parece já existir, o que incomoda demais. Não, não queremos aquela originalidade genuína, algum fator x que nunca foi posto em uma fórmula de música. Queremos Demi Lovato por Demi Lovato (bate-bola-jogo-rápido) e ganhamos letras pouco trabalhadas, melodias reaproveitadas e potencial mal explorado.
De todas as canções, as baladas são as que mais se destacam. "In Case" é sem dúvidas o ponto alto do álbum. Acompanhada de um piano, Demi mostra sua voz numa interpretação com engasgadinhas e emoção. Ainda temos "Two Pieces" e "Nightingale" que tentam sair da zona de conforto da cantora e que, em alguns momentos, conseguem. O mesmo com "Shouldn't Come Back", que aposta em um arranjo acústico para conquistar o ouvinte.
Sabemos que com gravadoras não se brinca, mas será que não dava pra lutar um pouquinho mais por controle? "Neon Lights", por exemplo, é tão deslocada do material que chega a doer. Ela fica muito boa quando você imagina uma versão acústica de algum bom cantor aleatório do YouTube, mas haja esforço mental.
Em sua busca de mostrar sua 'verdadeira eu', Demi demonstra que ainda não se encontrou. Apesar do esforço, o disco soa mais como uma releitura de trabalhos anteriores. O material deixa bem claro que sua intenção principal é evidenciar o quão radiofônica a garota pode ser. Mas, oi, isso já sabemos, não precisa reforçar. Um álbum homônimo pede por personalidade, nada mais.
Seu papel de vocalista e artista em nenhum momento é duvidado no projeto. O de letrista acaba por ser sempre um trabalho em construção, o que é ótimo. Só não pode se afobar em querer mostrar que o amadurecimento é aqui, agora. Calma, pequeno gafanhoto.
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quedelicianegente.com
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Anteontem Demi Lovato teve seu novo álbum totalmente liberado por streaming. Em uma ótima troca de favores, os fãs puderam escutar o novo material praticamente uma semana antes do lançamento.
DEMI vem com a proposta de mostrar a verdadeira Demi Lovato. Assim, limpa, sem estar coberta por nada. Proposta demonstrada muito bem na capa do álbum. Mas só na capa. Esse trabalho não é autoral ao ponto de ser "palpável". Em suas treze canções, muitas delas poderiam ser de várias outras cantoras. Isso não deve ser aplaudido.
Tudo parece já existir, o que incomoda demais. Não, não queremos aquela originalidade genuína, algum fator x que nunca foi posto em uma fórmula de música. Queremos Demi Lovato por Demi Lovato (bate-bola-jogo-rápido) e ganhamos letras pouco trabalhadas, melodias reaproveitadas e potencial mal explorado.
Clipe de "Heart Attack": não conciso, como o álbum
De todas as canções, as baladas são as que mais se destacam. "In Case" é sem dúvidas o ponto alto do álbum. Acompanhada de um piano, Demi mostra sua voz numa interpretação com engasgadinhas e emoção. Ainda temos "Two Pieces" e "Nightingale" que tentam sair da zona de conforto da cantora e que, em alguns momentos, conseguem. O mesmo com "Shouldn't Come Back", que aposta em um arranjo acústico para conquistar o ouvinte.
Sabemos que com gravadoras não se brinca, mas será que não dava pra lutar um pouquinho mais por controle? "Neon Lights", por exemplo, é tão deslocada do material que chega a doer. Ela fica muito boa quando você imagina uma versão acústica de algum bom cantor aleatório do YouTube, mas haja esforço mental.
Em sua busca de mostrar sua 'verdadeira eu', Demi demonstra que ainda não se encontrou. Apesar do esforço, o disco soa mais como uma releitura de trabalhos anteriores. O material deixa bem claro que sua intenção principal é evidenciar o quão radiofônica a garota pode ser. Mas, oi, isso já sabemos, não precisa reforçar. Um álbum homônimo pede por personalidade, nada mais.
Seu papel de vocalista e artista em nenhum momento é duvidado no projeto. O de letrista acaba por ser sempre um trabalho em construção, o que é ótimo. Só não pode se afobar em querer mostrar que o amadurecimento é aqui, agora. Calma, pequeno gafanhoto.
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