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Conheça Petite Meller, lolita que promete conquistar o mundo com sua música

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A França sempre foi um país de vanguarda no que diz respeito à arte. Muitos de seus artistas lançaram carreiras internacionais na música pop, mas todos tem uma sonoridade bem particular que os diferencia no mercado fonográfico, como Yelle, Justice, Camille, Wodkid, Ben l'Oncle Soul, M83 e Emilie Simon.

Outro exemplo é Petite Meller, que se destaca tanto pela fusão inusitada de jazz, ritmos tribais e melodias dançantes, por seu visual Lolita com maquiagem de teatro Kabuki e roupas em cores pastel, como pelos clipes conceituais e, ao mesmo tempo, divertidos.

Sua imagem e sonoridade culturalmente pluralizadas podem ser atribuídas à sua interessante história de vida. Meller foi criada entre Paris e Tel Aviv, época em que seu pai ouvia muito Dizzy Gillespie, um famoso artista de jazz. Quando jovem, em passagem pelos EUA, passou por clubes de jazz nos bairros novaiorquinos Harlem e Greenwich Village, e começou a compor durante a viagem. Segundo ela, a atmosfera mágica da cidade a inspirou.

Todos os vídeos, sobretudo o de "NYC Time", tem uma fotografia baseada na Nouvelle Vague do cinema francês, muita sensualidade, inocência e pureza. O tom sexy pode ser visto inclusive no título de faixas como "La Petit Mort", que significa orgasmo em francês.

Atualmente trabalhando em seu disco de estreia, que deve sair ainda este ano, a cantora também faz pós-graduação em Filosofia e afirma que, além do cinema, o psicanalista Jacques Lacan também lhe serve de inspiração.

Ela ainda possui os cinematográficos clipes "Backpack" e "Icebear" - esse último uma parceria com Joe Fleisch, cantor israelense que reside na Alemanha - mas deve ser "Baby Love" o responsável por impulsionar sua carreira e por colocá-la no radar de muita gente.

A contagiante produção traz muito saxofone, batidas dançantes, girafas, tambores e crianças fofas dançando. Mas pelo contexto atual e por ter sido gravado no país africano do Quênia, alguns espectadores o apontam como apropriação cultural, por não ter sido utilizado para mostrar as mazelas que atingem a região. Um dos diretores, A.T.Mann, defende-se dizendo quis fugir do clichê, saindo da pobreza e vulnerabilidade com as quais o lugar é geralmente retratado.


quedelicianegente.com

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