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Retrospectiva 2014 Parte 2/7: quais foram os melhores álbuns do ano pra gente?

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Depois de abordamos os melhores clipes (confira aqui), chegou a hora do provável post mais polêmico - de um total de sete - de nossa Retrospectiva 2014.

"Polêmico" porque quando falamos dos Melhores Álbuns, vamos de encontro direto aos gostos de cada um. Tentamos ao máximo não levar só esse quesito em conta na hora da escolha, mas também a qualidade da produção, composições e vocais e até mesmo coisas não diretamente ligadas ao som, como as estratégias promocionais e o contexto de lançamento.

Mesmo assim, com um dorzinha no coração, vários alguns discos tiveram que ser cortados, para não fugirmos de um top 20, dos quais, como no caso dos clipes, comentamos os dez primeiros lugares. O ranking ficou assim:

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Lana Del Rey - Ultraviolence:

Talvez não gostem da analogia, mas se Lana fosse a Lady Gaga, o Ultraviolence seria seu Born This Way, no sentido de provocar reações 8 ou 80. Alguns amam, outros odeiam, mas não dá para negar que a apurada produção de Dan Auerbach (The Black Keys) conseguiu fazer algo homogêneo com coisas aparentemente excludentes, como uma atmosfera sonora dark e, ao mesmo tempo, "litorânea". "É tão errado e maravilhoso", como bem disse a cantora.



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Sam Smith - In The Lonely Hour:

Depois de ser coadjuvante em "Latch" e "La La La" dos colegas do Disclosure e Naughty Boy, mas também ser impulsionado pelo sucesso de tais músicas, o britânico Sam Smith conquistou seu próprio lugar ao sol. Seu álbum de estreia trouxe uma mistura de pop, soul, r&b e música eletrônica e uma capacidade de transitar entre tipos diferentes de vocais de dar inveja em muitas divas pop.




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Taylor Swift - 1989:

Depois do elogiado e transitório Red, Taylor Swift saiu de vez da country music e entrou de cabeça no pop em 1989. Mas fez isso com muito sintetizadores e ao lado de ótimos profissionais (Jack Antonoff, Imogen Heap, Greg Kurstin, Ali Payami, Shellback...) que a auxiliaram a lapidar e dar corpo às suas ótimas composições, que dessa vez ironizam a si mesma e as coisas que todo mundo fala dela. Não é à toa que o CD também aparece em listas como Rolling Stone e Pitchfork.



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2NE1 - CRUSH:

Quem diria que um dos melhores discos pop de 2014 viria do outro lado do mundo? Pois é, as meninas do 2NE1 fizeram seu masterpiece em sua terra natal antes de começarem a se aventurar na carreira internacional. CRUSH tem pop, música eletrônica, r&b, hip-hop, reggaeton e trap music, tudo de forma surpreendentemente redondinha e coesa.





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Sia - 1000 Forms Of Fear:

Sia passou quatro anos desde o We Are Born ganhando dinheiro (não há problema nenhum nisso!) compondo para um monte de gente e fazendo parcerias por aí, e paralelamente arquitetando o retorno solo à música. Brincando com o fato de sempre ficar "nos bastidores", a australiana promoveu seu trabalho dando o foco a ele e não a si própria. Mesmo com estrutura similar à maioria de suas composições, é impossível não amar todas essas formas de medo na primeira audição.



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Foxes - Glorious:

Após estourar com "Clarity" em parceria com Zedd, era de se esperar que Foxes também fizesse sucesso em sua carreira solo, afinal, como alguém que soa como uma mistura de Marina and the Diamonds e Florence and the Machine poderia dar errado no mercado? Mas ela teve o azar da gravadora adiar inúmeras vezes seu disco de estreia, do qual boa parte das músicas já circulavam por aí meses antes do lançamento. Fica aqui nossa pequena justiça ao subestimado Glorious.



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Jessie Ware - Tough Love:

Jessie Ware conseguiu não entrar na corriqueira "crise do segundo álbum" e fazer de seu novo trabalho uma evolução natural da estreia em Devotion (2012). Seu soul/r&b minimalista noventista agora recebe novos ingredientes - synth-pop, deep-house, música eletrônica e percussões marcantes - que fazem o registro soar extremamente atual e, ao mesmo tempo, caminhar por outras épocas, sem ser somente um revival delas.




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FKA Twigs - LP1:

Na viagem LP1 visitamos gêneros como trip-hop, dream-pop e música eletrônica, como territórios sem fronteiras bem definidas de um país chamado r&b contemporâneo. Tahliah Debrett Barnett é nossa guia turística, nos orientando através de seus vocais etéreos, casados perfeitamente à "bagunça organizada" dos arranjos oníricos atribuídos à produção de gente como Arca, Clams Casino, Sampha e Blood Orange.




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alt-J - This Is All Yours:

Por terem um disco de estreia tão elogiado - ganhador do prêmio Mercury Prize e comparações com Radiohead - esperaram demais do segundo trabalho dos ingleses e a crítica ficou bem dividida. Mesmo concordando que não supera seu antecessor, a gente é do time que amou o CD. Ele realiza sua proposta: criar um som "folk eletrônico" cheio de camadas e texturas, feito com instrumentos analógicos e eletrônicos, ruídos da natureza e até samples da Miley Cyrus.



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Lykke Li - I Never Learn:

Lykke completa a trilogia formada pelos CDs anteriores, Youth Novels (2008) e Wounded Rhymes (2011), com muita tristeza (sim, mais!), mas também com um certo clima conclusivo ao aceitar e abraçar toda essa melancolia. Mesmo geralmente mais altos, os instrumentais idealizados pelos produtores Greg Kurstin e Björn Yttling nunca tiram o foco da voz melódica da sueca, e sim a complementam, cortando nossos pulsos tocando diretamente na nossa alma. Nosso ouro!



11. Perfume Genius - Too Bright
12. BANKS - Goddess
13. Kaiser Chiefs - Education, Education, Education and War
14. Azealia Banks - Broke with Expensive Taste
15. St. Vincent - St. Vincent
16. Nicki Minaj - The Pinkprint
17. Röyksopp & Robyn - Do It Again
18. Silva - Vista Pro Mar
19. Ariana Grande - My Everything
20. Tove Lo - Queen of the Clouds

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Gorgon City - Sirens:

Como de costume, também listamos as melhores capas de disco, afinal o apuro visual é algo importante para o site. Em 2014, no meio de primorosas produções fotográficas e manipulações de imagens, quem conseguiu ser destaque, se auto sintetizar e imprimir iconicidade foi a mais simples dos primeiros colocados: a dupla eletrônica Gorgon City com o seu álbum de estreia, Sirens.


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11. Against Me! - Transgender Dysphoria Blues
12. Future Islands - Singles
13. alt-J - This Is All Yours
14. Hozier - Hozier
15. Calvin Harris - Motion
16. Foo Fighters - Sonic Highways
17. Vinyl Theatre - Electrogram
18. La Roux - Trouble in Paradise
19. Spoon - They Want My Soul
20. Chet Faker - Built On Glass
quedelicianegente.com

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