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Filme “Oz - Mágico e Poderoso” não honra completamente o título que tem

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Estreou sexta-feira passada, dia 8, o novo filme de Sam Raimi. O diretor da primeira trilogia do Homem-Aranha se juntou à Disney e decidiu fazer Oz - Mágico e Poderoso, o prelúdio do famoso Mágico de Oz.

Na trama, Oscar Diggs (James Franco) vai parar na encantada Terra de Oz. Lá, ele acaba por se encaixar em uma profecia que diz que um Mágico irá salvar a terra da Bruxa Má. Daí que Theodora (Mila Kunis), Evanora (Rachel Weisz) e Glinda (Michelle Williams) são bruxas e, em uma trama de farsa e reviravoltas, Oscar precisa descobrir quem é a malvada.

A Disney teve alguns problemas com o roteiro. Não que ele seja ruim, visto dois ou três (ou até quatro) diálogos clichês, mas é que O Mágico de Oz, de 1939, pertence à Warner Bros. e o estúdio do Mickey não podia citar diretamente o filme. A saída foi mostrar uma relação estreita com o livro, lá de 1900, que é de domínio público. Até aí, as coisas andam muito bem, obrigado. Quer dizer, podemos excluir a cena em que mostra o primeiro confronto da Bruxa Má com a Boa, que é bem mal posicionado.

Na produção da película tem gente que fez Branca de Neve e o Caçador, Alice no País das Maravilhas (de Tim Burton), Avatar e mais uma car*lhada de filmes. E essa estética fica evidente na tela. Só que, por favor, isso não é nenhum problema. Ou você sempre espera ver 100% de originalidade em cada longa feito? Se sim, vire à esquerda, terceira porta, boa noite. Tá tudo lindo e mágico, tirando uns cavalos muito dos mal feitos e a coloração verde um pouco meia-boca da Bruxa Má do Oeste. Pela parte de Sam Raimi dá pra reclamar de uns fade out bem escrotos e desnecessários em algumas transições de cenas.

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O que incomoda é ver James Franco e Mila Kunis em atuações medianas. Algumas boas vezes durante o filme você se pega perguntando se Franco foi mesmo a melhor escolha para o papel. Kunis, que tem a personagem mais cheia de nuances e mudanças de todo o longa, acerta menos vezes ainda. Ao menos do outro lado temos Michelle Williams, que consegue canalizar pureza sem cair no tosco e Rachel Weisz, que toma muito bem o tom teatral/dramático do filme para sua personagem. Zach Braff (Finley, o macaco voador) e Joey King (Menina de Porcelana) também estão ótimos como os ajudantes de Oscar.

Oz - Mágico e Poderoso arrecadou mais de 80 milhões de dólares nesse final de semana. Com isso é bem provável que o rumor de que a Disney já estaria pensando em uma sequência se torne verdade. Se esse for o caso, e o estúdio quiser transformar a história em uma trilogia, por favor, não contratem Sam Raimi para a terceira parte por questões de jinx e essas coisas.

Enquanto só temos o primeiro capítulo, vale a pena tirar a bunda da cadeira para se encantar mais um pouco com Oz, que, mesmo não tão poderoso, ainda continua bastante mágico.

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www.quedelicianegente.com

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