
Leitor mais chegado no rock, este post é pra você. É que chegou à rede - através de streamings e não de vazamentos - aguardados novos discos com lançamentos oficiais agendados agora para junho.
Começamos pelo Linkin Park e o seu The Hunting Party, sucessor do Living Things (2012), que chega às lojas no dia 13.
Numa recente entrevista à revista Kerrang, Mike Shinoda, o líder da banda, disse que o disco teve influências de At The Drive-In, Helmet e Refused e vem como "uma resposta" ao mercado da música atual, que está muito calminho, com várias grupos tentando seguir o mesmo estilo de Arcade Fire e Mumford & Sons.
Assim, o material tem a premissa de resgatar toda a fúria e sonoridade nu-metal do Hybrid Theory e Meteora. O que, de fato conseguem (há até participações de integrantes do Rage Against the Machine e System Of A Down). Ironicamente, os destaques vão para os raros exemplos de faixas mais melódicas, como as baladas de ares épicos "Until It's Gone" e "Final Masquerade".
Marcado para o dia 16, Love Frequency do Klaxons foi disponibilizado inteiro na conta do Soundclound dos britânicos hoje.
Mesmo com "Show Me a Miracle", "There Is No Other Time" e "Children of the Sun", divulgadas antes do lançamento em si, não dava para saber muito bem o que esperar do trabalho, afinal as canções são bem diferentes entre si.
A torcida ficava para que fosse menos parecido com o anterior, Surfing the Void (2010) e mais com o debute Myths of the Near Future (2007). E bem, o resultado não foi nenhuma das alternativas.
Misturando sons setentistas, como na já citada "There Is No Other Time", oitentistas em "Out Of The Dark" e mais atuais, como no trances psicóticos de "New Reality", temos um CD bem redondinho, fácil de gostar e estranhamente... Dançante.
Por fim e não menos importante, temos Lazaretto do Jack White, que foi lançado de fato hoje, mas está disponível para audição no iTunes desde a semana passada, quando também lançou o clipe da faixa-título.
Aliás, não pensem que tal música é a que melhor define o registro. Porque não é. Claro, assim como no anterior - Blunderbuss (2012) - e nos seus trabalhos com White Stripes, ainda temos guitarras e baterias afiadíssimas.
Mas parte legal mesmo está no uso de percussões e outros instrumentos acústicos, como órgão e violas, que faz o disco velejar por águas calmas (como na folk/country "Temporary Ground"), agitadas (o blues dark "Would You Fight For My Love") e meios termos ("That Black Bat Licorice" e seu quê reggae).
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