
A TV norte-americana passa por um momento de reciclagens de fórmulas antigas. Só pra citar alguns spin-offs que já chegaram, ou devem chegar, às telinhas nos próximos meses, temos de Vampire Diaries, Arrow, Supernatural, Breaking Bad, The Walking Dead, How I Met Your Mother e Heroes. Tem também versão série para filme, como o Bebê de Rosemary, e vice-versa, como Veronica Mars, Gilmore Girls e Game of Thrones.
E, ao que parece, em breve juntaremos mais um nome à lista. O assunto do momento em vários sites de entretenimento gringos, como o io9, Gawker e Uproxx, é um possível recomeço de Lost.
Isso devido à uma declaração de recente de Damon Lindelof, co-criador do programa, "Eu acho que haverá mais Lost", somado à entrevista que Carlton Cuse, produtor executivo da ABC, deu à Entertainment Weekly: "Acho provável que, em algum momento, a ABC queira reiniciar Lost, porque é uma franquia valiosa. E haverá jovens escritores brilhantes que virão com uma grande ideia ao canal (...) Duvido que percam a oportunidade de algo mais com a franquia."
Embora, num primeiro momento, fazer reboot de um seriado que consistia, basicamente, em chocar através dos diversos mistérios apresentados, não tenha muita lógica, a ideia não é tão absurda assim, se levarmos em consideração dois pontos:
O mercadológico, enfatizado indiretamente na declaração de Cuse. A ABC atualmente vem perdendo terreno perante a concorrência nos canais abertos, como a NBC. Revenge, por exemplo, antes grande hit, anda com a audiência de mal a pior. Logo, ter os direitos sob uma das séries de maior sucesso de todos os tempos é algo que não devem ignorar...
Outro é que Lost, finalizada em 2010, terminou com diversos pontos abertos. Lembram que ano passado vazou um documento que comprovava que os criadores, o já citado Lindelof e J.J. Abrams, estavam perdidinhos desde o começo? Pois então, seria uma oportunidade de refazer o programa, deixando tudo amarrado, de forma mais lógica.
Claro, pra ser legal, só poderiam reutilizar mesmo é da premissa, mas explorá-la de forma completamente diferente. Afinal, já tivemos ursos polares e monstros de fumaça sem sentido o suficiente.
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