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Channel: Que Delícia, Né Gente?!
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Billboard muda regras de seus charts e “Harlem Shake” debuta nos topo do Hot 100!

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A Billboard, revista e organização responsável pelos principais rankings musicais (os chamados "charts") dos EUA (e, por causa disso, indiretamente do mundo, como fator influenciador), realmente começou 2013 atualizadíssima. Depois de passar recentemente por uma reforma em sua identidade visual, anunciou essa semana mudança nas regras de contabilização de seus charts. A última alteração significativa rolou em 2011, quando deram uma brecada em discos e singles com preços promocionais, evitando recordes excessivos (alô Katia, alô Gaga!).

Agora, as posições dos rankings - Hot 100, Hot Country Songs, Hot R&B/Hip-Hop Songs, R&B Songs, Rap Songs, Hot Latin Songs, Hot Rock Songs e Dance/Electronic Songs - se darão não somente por vendas físicas e digitais, airplay de rádio física, streaming on-demand de áudio e streaming de rádio online, mas também por visualizações dos clipes e similares oficiais (como lyric videos) no Youtube e Vevo. Para vocês entenderem, tais dados são captados pela Nielsen, uma companhia mundial que trabalha com pesquisas dos mais diferentes tipos, entre elas as de audiência, tanto que no Brasil tem parceria com o IBOPE.

Nesse novo cenário, quem se deu bem foi o DJ/produtor norte-americano Baauer, dono da música "Harlem Shake", que viralizou no Youtube nos últimos dias, estreando, já no Hot 100, em 1º lugar, desbancando "Thrift Shop" do Macklemore & Ryan Lewis, que havia se fincado no topo no último mês. As milhões e milhões de visualizações no Youtube influenciaram nas vendas, chegando a mais de 262 mil downloads pagos, o que já seria suficiente para a ele estrear em 15º lugar, mesmo sem a inclusão de fluxos de Youtube no cálculo.



E porque isso tudo é tão importante? Primeiro, porque reflete melhor o mundo da música hoje, onde as barreiras entre digital e analógico são quase inexistentes, compreendendo um campo bem mais vasto no que diz respeito ao o que as pessoas estão escutando.

Segundo porque, de certa maneira, "obriga" os artistas a capricharem ainda mais seus suas produções audiovisuais, para conquistarem mais views.

Terceiro, porque dá chances quase equiparantes à artistas grandes e pequenos (financeiramente falando), ou seja, sendo bom ou ruim, simples ou complexo, o importante é bombar. A partir de agora, vários sucessos "inexplicáveis" serão mais frequentes, com mais "We Are Youngs" e "Somebody That I Used To Knows" da vida.

E quarto, porque coloca mais poder a mão do ouvintes/espectadores/internautas, afinal quem diria que um grupo de jovens desocupados seriam os responsáveis por um efeito em cadeia que refletiria na indústria fonográfica?
www.quedelicianegente.com

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