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QDNG Tour: nova seção começa com shows de Bastille e Angel Haze em Manchester

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Oba, oba! Mais uma das várias novidades do blog prometidas para 2014. Na seção QDNG Tour traremos resenhas de diversos shows e fronteiras não serão limites, pois começamos falando do show do Bastille, aberto pela Angel Haze, que rolou em Manchester, Inglaterra, na última sexta-feira, dia 28.

O texto foi feito por Henrique Amorim, que está no Reino Unido a estudos. Ele faz parte da equipe do You!Me!Dancing!, especializado em downloads e críticas de discos indies. Então, se depois do texto quiserem mandar uma carta com anthrax, já sabem o endereço. Hahaha!



Estranho. Essa é a palavra que melhor define a apresentação da novata Angel Haze, que foi chamada para abrir a atual turnê britânica do Bastille. A rapper consegue muito bem pular, subir em amplificadores e agitar uma plateia considerável, mas talvez fique devendo um pouco no resto.

O show me lembrou o traumático da Azealia Banks no Planeta Terra 2012. Apesar de se odiarem, as duas são farinha do mesmo saco ao vivo, infelizmente. Pelo menos, a banda dela é muito boa, um bom baterista, um excelente guitarrista e um cara que dá play nas suas bases e playback – se podemos chamar assim – direito.

Haze praticamente não canta e deixa todas as partes mais líricas no computador. No palco, só rima – o que é difícil, ponto pra ela – e grita palavras que ninguém entende. Até a melódica "Battlecry", o seu mais recente single, fica estranha ao vivo. Mas ela acaba ganhando o pessoal no gogó gritado, agitação e antecipação da grande atração da noite.



Acredite, o Bastilleé gigante que parece de fora aqui na Inglaterra. Os ingressos para as apresentações da terceira (!) turnê que estão fazendo pelo Reino Unido para divulgar o Bad Blood, seu primeiro disco de estúdio – agora com o adendo do relançamento All This Bad Blood - esgotou em míseras horas em diversas cidades.

Acompanhei o show em Manchester, no O2 Apollo – considerações rápidas sobre a casa: espaço excelente, o show pode ser muito bem visualizado por pessoas de qualquer altura de qualquer lugar, já que ele é inclinado – nessa sexta-feira, o derradeiro fim de fevereiro.

E não poderia estar mais feliz: uma das estreias mais honrosas do ano passado, sabe se virar muito bem ao vivo e já tem pompa de banda grandiosa. Numa comparação breve e talvez equivocada futuramente: o Bastille tem a aspiração enervante de um Coldplay, músicas-hino, plateias agitadas por onde passam (vide o coro do público do Glastonbury ano passado) e um carisma sem igual.

Dan Smith e cia se sentem muito confortáveis no palco e possuem uma alegria sem precedentes em deixar tudo certinho e bem feito para os presentes. Tocando de "Bad Blood" até "Pompeii", passando por músicas do All This Bad Blood, seguraram o público cantando durante toda elas (pasmem, dependendo do artista, ingleses são tão animados quanto brasileiros, e esse é o caso).

Além das favoritas de todos – as já citadas, "Icarus" e "Things We Lost In The Fire" deixaram o pessoal bastante animado – tocaram as inéditas "Blame" (interessante e levemente diferente do ritmo orquestrado do álbum) e "Weapon", música com a companheira de estrada Angel Haze, que entrava com rimas explosivas nas estrofes. Além disso, no encore houve o famigerado cover "Of The Night", que é ainda mais impressionante ao vivo, com a participação do RagNboneMan.



Bastille já é sinônimo de grandeza e tem jeito de banda pop em tão tenra idade. A preocupação com o instrumental (com violinistas e tudo) e o visual (com projeções no backdrop de triângulo gigante), além dos interludes de gravações de rádio, fazem do show um espetáculo diferenciado. Parece que os meninos vão longe.

[1ª imagem do post via]
quedelicianegente.com

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