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2013 tinha sido, até então, um ano muito estranho no que diz respeito à Beyoncé. Começamos pela ausência de algo novo durante sua performance no Super Bowl. Quando tivemos novidades, foram super módicas, como prévias de "Grown Woman" na propaganda da Pepsi e "Standing On The Sun" na da H&M.
Paralelamente, as já citadas canções caíram inteiras na rede de modo aleatório, junto com outras, como "Bow Down/I Been On" (que virou "***Flawless") e o cover de "Back To Black" para trilha d'O Grande Gatsby e, enquanto a cantora viajava pelo mundo com a sua The Mrs. Carter Show World Tour, rumores pipocavam aqui e ali, sobre a suposta gravações de clipes, que nunca viam a luz do dia.
Eis que hoje, numa sexta-feira 13 de muita sorte para o mundo da música, tudo fez sentido. Se passou alguns minutos conectado à internet hoje, já deve estar sabendo que ela lançou - completamente de surpresa - seu aguardado 5º disco de estúdio, autointitulado, que todos julgavam até ter sido regravado do zero e que só sairia no ano que vem.
O material, disponibilizado na íntegra no iTunes, traz 14 músicas inéditas (ouça todas aqui) - entre elas, parcerias com Frank Ocean, Drake e até seu marido e filha, Jay Z e Blue Ivy - todas já acompanhadas de clipes (prévias abaixo) - dirigidos por nomes como Terry Richardson, Melina Matsouka, Jonas Akerlund, Jake Nava e Hype Williams - além de 3 vídeos bônus, como aquele de "Grown Woman", cuja prévia vazou esses dias mesmo.
No anúncio do trabalho, também em vídeo, publicado em sua página do Facebook na madrugada, Queen B. explicou o porquê de tal decisão, citando referências, criticando levemente os formatos audiovisuais vigentes atualmente no mercado fonográfico e dizendo que queria proporcionar aos fãs uma experiência imersiva, de forma direta, sem nenhum intermediário.
Por mais que a maneira inusitada como tudo foi feito também possa ser considerada uma genial estratégia comercial, minuciosamente planejada, que pouquíssimos teriam culhões pra fazer, não dá pra negar que os questionamentos levantados por Beyoncé fazem sentindo. Atualmente, principalmente pelo advento da internet, está tudo muito descartável, muito em nome dos números, com singles e clipes saindo numa velocidade vertiginosa, sem que tenhamos tempo de apreciá-los devidamente (em parte, por culpa de nossa própria e sede diária de novidades).
Um visual album não é exatamente algo pioneiro e já foi feito anteriormente, de maneiras distintas, por outros artistas. Mas, por toda a importância que Beyoncé Giselle Knowles-Carter representa, pela horda de seguidores que tem e pelo precedente que abre para que, cada vez mais, mais artistas se arrisquem em sair do lugar-comum, Beyoncé já foi concebido para ser histórico.
quedelicianegente.com
Paralelamente, as já citadas canções caíram inteiras na rede de modo aleatório, junto com outras, como "Bow Down/I Been On" (que virou "***Flawless") e o cover de "Back To Black" para trilha d'O Grande Gatsby e, enquanto a cantora viajava pelo mundo com a sua The Mrs. Carter Show World Tour, rumores pipocavam aqui e ali, sobre a suposta gravações de clipes, que nunca viam a luz do dia.
Eis que hoje, numa sexta-feira 13 de muita sorte para o mundo da música, tudo fez sentido. Se passou alguns minutos conectado à internet hoje, já deve estar sabendo que ela lançou - completamente de surpresa - seu aguardado 5º disco de estúdio, autointitulado, que todos julgavam até ter sido regravado do zero e que só sairia no ano que vem.
O material, disponibilizado na íntegra no iTunes, traz 14 músicas inéditas (ouça todas aqui) - entre elas, parcerias com Frank Ocean, Drake e até seu marido e filha, Jay Z e Blue Ivy - todas já acompanhadas de clipes (prévias abaixo) - dirigidos por nomes como Terry Richardson, Melina Matsouka, Jonas Akerlund, Jake Nava e Hype Williams - além de 3 vídeos bônus, como aquele de "Grown Woman", cuja prévia vazou esses dias mesmo.
No anúncio do trabalho, também em vídeo, publicado em sua página do Facebook na madrugada, Queen B. explicou o porquê de tal decisão, citando referências, criticando levemente os formatos audiovisuais vigentes atualmente no mercado fonográfico e dizendo que queria proporcionar aos fãs uma experiência imersiva, de forma direta, sem nenhum intermediário.
Por mais que a maneira inusitada como tudo foi feito também possa ser considerada uma genial estratégia comercial, minuciosamente planejada, que pouquíssimos teriam culhões pra fazer, não dá pra negar que os questionamentos levantados por Beyoncé fazem sentindo. Atualmente, principalmente pelo advento da internet, está tudo muito descartável, muito em nome dos números, com singles e clipes saindo numa velocidade vertiginosa, sem que tenhamos tempo de apreciá-los devidamente (em parte, por culpa de nossa própria e sede diária de novidades).
Um visual album não é exatamente algo pioneiro e já foi feito anteriormente, de maneiras distintas, por outros artistas. Mas, por toda a importância que Beyoncé Giselle Knowles-Carter representa, pela horda de seguidores que tem e pelo precedente que abre para que, cada vez mais, mais artistas se arrisquem em sair do lugar-comum, Beyoncé já foi concebido para ser histórico.